quinta-feira, 12 de maio de 2011

Paradoxo
                                     (Bruna Lopes)

O tempo é um paradoxo.
Ao mesmo tempo em que o almejo, o quero distante.
Ao mesmo tempo em que o peço, não quero que o ofereça a mim.
O tempo dói e cura. O tempo ajuda e desespera.
O tempo brinca de pular amarelinha com as minhas feridas.
E de esconde-esconde com meus sentimentos.
É engraçado dizer, mas o tempo não se molda as minhas vontades.
Mesmo sendo um menino levado, não posso repreendê-lo
E fazê-lo ser rápido ou lento.
O tempo pode estar ao meu lado ou contra mim. Sempre será um paradoxo.
E eu nem sempre irei gostar dessa sua vontade.



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